Meu erro.

Eu errei, na verdade, erro quase todos os dias. Mas o meu maior erro foi não ter tido coragem, foi não ter enfrentado aqueles que quiseram (e conseguiram) nos afastar. Meu erro foi não enfrentar meu medo, essa insegurança insuportável que ainda assola meu peito. Aqueles acessos de nervosismo, consequentes crises de ciúme (do nível mais possessivo).  Eu errei em mentir,  – relaxa, nunca trai você, acredite, nem em pensamento. Eu menti foi pra mim mesmo, me fiz acreditar que você sempre voltaria, que aquele joguinho de cão e gato (eu era o cão feroz) não teria fim. Eu me iludi. Me arrependi. Se é tarde? – Claro que não! Ainda são cinco da manhã, tenho o dia todo pra fazer muitas coisas, eu só não posso mais ter você ao meu lado enquanto faço, enquanto vivo, só isso.